Decorre até 30 de julho de 2024 o prazo de candidaturas à edição de 2024 do Prémio Arte & Ambiente [Prix Art & Environnement 2024].
O Prémio Arte & Ambiente está aberto a artistas de todas as nacionalidades, independentemente da prática artística utilizada, não havendo limitações de idade nem exigência de habilitações académicas.
O vencedor beneficiará de um programa de apoio de seis a oito semanas a decorrer no início de 2025, sendo-lhe oferecido um espaço de produção e alojamento no coração de Arles, em França.
Este “espaço-tempo” destina-se à realização do seu projeto artístico. Será destacado um membro da equipa de Lee Ufan Arles para apoiar o projeto artístico, proporcionando reuniões com artistas, profissionais do mundo das artes, curadores e diversos agentes internacionais e locais.
A residência será seguida de uma exposição de verão do trabalho do artista premiado num dos espaços Lee Ufan Arles.
Na consideração dos projetos, será dada particular atenção a projetos capazes de propor uma nova visão da relação com a modernidade, bem como a trabalhos que evidenciem uma relação forte com a natureza, o ambiente e os materiais. Será ainda objeto de consideração a sinceridade, relevância e originalidade do projeto, bem como a sua coerência com as questões e temas veiculados pelo Prémio.
O júri do Prémio, presidido por Lee Ufan, é composto pelos membros convidados Laurent Le Bon, Presidente do Centro Pompidou, Wim Wenders, realizador, e Djabril Boukhenaïssi, vencedor do Prémio Arte e Meio Ambiente 2023.
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Em 2023, a Maison Guerlain e o artista Lee Ufan, radicado em Arles, uniram forças para criar o Prémio Arte e Ambiente, premiando todos os anos o trabalho de um artista sobre o tema.
O artista Djabril Boukhenaïssi, com a sua obra “À obscuros”, foi o primeiro vencedor do Prémio Arte & Ambiente (2023). Os seus trabalhos estarão expostos, de 1 de julho a 1 de setembro de 2024, no espaço MA Lee Ufan Arles, no âmbito dos Encontros de Fotografia de Arles.
Lee Ufan, artista e crítico de arte, nasceu na Coreia do Sul em 1936. Vive e trabalha em Paris, Nova York e Japão. É o artista teórico do movimento de vanguarda ‘Mono-há’ (“a escola das coisas”), movimento artístico japonês que se desenvolveu paralelamente aos movimentos minimalistas e radicais sendo, com frequência, considerado muito próximo do ‘Arte Povera’ na Europa.
Mais informações e candidaturas em: https://en.leeufan-arles.org/evenements/art-environment-prize
Fotografia: Relatum, 2004/2021 – Dissonance”, 2022 © Lee Ufan/Adagp/Kamel Mennour